Conhecer a categoria é fazer parte dela

Falar que conhece é fácil. Difícil mesmo é estar junto, participar, entender as necessidades e lutar para trazer melhorias. Isso é o que acontece com a categoria taxista: muitos acham que conhecem a atividade, se julgam capazes de tomar decisões por mais de 35 mil pais e mães de família e, por falta de familiaridade com o tema, acabam prejudicando trabalhadores que só querem ganhar o seu pão de cada dia em paz.


A prefeitura contratou uma empresa, a SP Negócios, para “modernizar” a cidade. Com ideias inovadoras, na teoria seus novos executivos querem dar um ar europeu à capital paulista, trazendo para cá o que já existe em cidades com características infinitamente diferentes. Além disso, essa empresa busca notoriedade, mesmo que para isso lesem toda a classe taxista.


Ideias inovadoras sempre são bem vindas, desde que se adaptem à realidade local. Mesmo assim, vivemos em uma democracia, onde decisões importantes devem passar pelo crivo dos representantes eleitos pelo povo, que vão ouvir seus eleitores e decidir pelo melhor para a maioria.


Porém, a prefeitura fez o contrário do que manda o bom sendo. Quando percebeu que sua manobra de criar e aprovar um projeto de lei para beneficiar a empresa Uber não deu certo, decidiu de forma ditatorial impor uma regra que irá prejudicar os taxistas legalizados, favorecendo uma multinacional que usa nossa mão de obra de forma quase que escrava.


Além dos escândalos envolvendo parentes do prefeito e pessoas ligadas à administração pública, o que se viu no episódio do decreto que permitiu o uso de carros particulares para o transporte individual de passageiros foi uma arrogância generalizada. Arrogância porque as pessoas que tomaram as decisões erradas “acham” que conhecem mais o serviço de táxi do que os próprios trabalhadores que ali estão. Arrogância por se “acharem” mais modernos, mais inteligentes e mais antenados do que 35 mil pessoas que saem de suas casas todos os dias para trabalhar e enfrentar o dia a dia na pele.


Uma ideia: esses executivos deveriam provar por um mês como é viver do táxi. Trabalhar mais de 12 horas por dia e pagar as contas que um taxista paga. Quem sabe assim suas decisões não seriam mais realistas?

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