Motoristas protestam com cornetas falta de linhas para transporte em comunidades

Buzinas e apitos transformam cenário diante da Secretaria de Transportes

Motoristas do transporte alternativo do Rio de Janeiro protestam contra o descumprimento de acordo por parte da Prefeitura quanto a realização de licitações de novas linhas. Eles alegam que o município prometeu 3500 vagas, mas só foram licitadas 1240. Com isso, milhares de pessoas estão sem transporte, principalmente nas áreas carentes da cidade.

Um dos representantes do Movimento de Transporte Alternativo e Comunitário, Adilson Honório, diz que os trabalhadores querem falar diretamente com o prefeito Eduardo Paes:

“O prefeito prometeu 3500 vagas e licitou 1240. Dessas, 40% não estão operando. Restam 2560 vagas sem licitação. Com isso, o usuário local está sem transporte na Maré, na Tijuca, em São Cristóvão, em Jacarepaguá, entre outras áreas. Esse movimento vai continuar enquanto o prefeito não abrir uma linha de diálogo com a categoria. Precisamos rever as áreas com falta de transportes e que ainda não foram licitadas. Várias áreas da cidade estão desassistidas de transportes que podem ser feitos por Vans”, disse.

Linhas deficitárias com pouco passageiros são problema:

“Tem linha que não leva a nenhum lugar. Não houve estudo de demanda nas linhas licitadas. Sem passageiros, o serviço fica deficitário. Temos muitos motoristas que não conseguem mais pagar as prestações do veículo. E se sai da rota para tentar garantir um dinheiro a mais, recebe multa de R$ 1400,00. Queremos uma solução”, concluiu.

Cabritinho

Em relação ao transporte especial conhecido como “cabritinho”,
a Prefeitura estabeleceu condições operacionais para as linhas em diversas comunidades da cidade.