Taxistas comemoram derrota de lutadora brasileira Bethe Correia no UFC

Colegas não esquecem as agressões dela e de seus parceiros a taxista

Depois de perder para Ronda Rousey por nocaute aos 34s na disputa pelo cinturão do UFC 190, a lutadora brasileira Bethe Correia continua alvo de rejeição pelos taxistas. O motivo é a agressão por parte dela, seu treinador Edelson Silva e sua irmã Suzana Correia ao taxista Cleonardo de Freitas Alves, ocorrida em março, depois de se recusar a pagar o valor de R$ 5,85 por desistir de uma corrida.

A polêmica entre Bethe e o taxista roda o mundo. E o destaque é a rejeição de parte do público brasileiro à sua compatriota. Nas redes sociais, frases de apoio à lutadora americana Ronda Rousey eram as mais comuns entre os taxistas, como “Faça o mesmo que ela fez com o taxista”.

Depois da derrota, Bethe anuncia que voltará a tentar o cinturão em 2016. O seu treinador critica a postura de parte da torcida brasileira, que preferiu a americana. Mas a própria Ronda ficou indignada com a brasileira. Bethe havia provocado Ronda com uma piada sobre suicídio sem saber que o pai da adversária havia tirado a própria vida. As declarações da lutadora brasileira foram alvo de críticas por parte de Ronda e acirrou ainda mais a disputa.

O processo envolvendo o taxista contra Bethe e seus companheiros tramita no 9º Juizado Especial Criminal por lesão corporal leve, em primeira instância. O taxista saiu ferido do episódio e prometeu levar o caso até o fim.