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Colocou um segundo condutor no táxi e ficou com prejuízo

Titular do alvará foi obrigado a arcar com multas e ainda teve o carro apreendido


Taxista auxiliarO taxista Josemar Gonçalves, que está na profissão há 38 anos, ainda é do tempo em que a palavra de um homem valia muito. Talvez por isso, confiou muito no segundo condutor de seu táxi, e levou um prejuízo financeiro, além de muita dor de cabeça.


Por indicação de amigos, Josemar resolveu colocar um segundo motorista em seu táxi. A ideia era fazer uma experiência e testar o novo taxista por um mês antes de assinar um contrato. Mas, a história acabou mal. “Eu o conhecia de vista, e só pedi que ele me passasse o endereço e telefone”, lembrou o taxista.


Após um mês trabalhando corretamente, o titular do alvará quis regularizar a situação, mas o novo condutor foi adiando e, por fim, disse que só faria um contrato com duração de quatro anos. “Então, fui deixando o tempo passar, e me arrependi”.


Logo começaram a chegar multas, e Josemar foi até o endereço do auxiliar para conversar. Mas, para sua surpresa, o segundo condutor não morava mais na casa, que era alugada, e não havia informado seu novo endereço. “Eu me senti enganado, mas mesmo assim dei um voto de confiança para ele”.


O segundo condutor pagou as primeiras multas e transferiu os pontos para a sua carteira de habilitação, e Josemar imaginou que o problema estivesse resolvido. Porém, em um final de semana, recebeu um telefonema: seu carro havia sido apreendido no litoral de São Paulo. “Como o veículo estava em meu nome, fui obrigado a ir até a Praia Grande para liberá-lo, e ainda paguei a multa e a permanência do carro no pátio”.  


Após esse episódio, Josemar dispensou o segundo condutor, mas ainda ficou com um prejuízo financeiro de multas que não foram pagas. “Eu realmente me arrependi de ter tomado a decisão de dividir o meu táxi, mas acreditei na palavra dele. No futuro, vou prestar muito mais atenção e me cercar de garantias para não repetir o mesmo erro”, finalizou o taxista.


Problemas com multas e pontuação de segundo condutor são frequentes


Cuidados básicos ao contratar um segundo condutor podem evitar problemas futuros. O titular do alvará deve solicitar uma cópia da CNH, comprovante de endereço e cópia do Condutax. Além disso, outras informações são importantes, como estado civil, se possui casa própria ou reside em casa de aluguel e os antecedentes criminais.


É necessário também que seja feito um contrato entre as partes para assegurar as responsabilidades. Porém, o DETRAN não reconhece o contrato como suficiente para repassar a pontuação das infrações para quem estava dirigindo o veículo, e é nesse ponto que muitos taxistas têm problemas.


Para a transferência de pontos, é necessário o preenchimento da notificação com os dados do segundo condutor, juntamente com uma cópia da CNH, dentro do prazo de 30 dias. É necessário que o infrator assine a notificação. Não basta pedir que o condutor pague as multas: os pontos na CNH podem trazer mais transtornos que o valor perdido.

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