Tecnologia pode ser aliada para melhorar o trânsito nas cidades

As cidades brasileiras pouco utilizam a tecnologia para a melhora do trânsito. De acordo com levantamento feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em 31 prefeituras (sendo 20 capitais e 11 municípios com mais de 200 mil habitantes), embora todos reconheçam a importância da tecnologia, menos de 20% a utilizam no trânsito.

De acordo com a empresa de gestão de trânsito Perkons, entre as ferramentas que podem ser empregadas estão os equipamentos para controle de acesso, medição de velocidade, leitura de placas, pesagem, comunicação com o usuário, câmeras de monitoramento, centros de controle, aplicativos e contagem e classificação de tráfego.

Saber de uma ocorrência no menor tempo é a garantia de que se pode deslocar equipes com maior rapidez e diminuir o tempo de resposta nas ocorrências de trânsito, enviando operadores e viaturas para pontos estratégicos.

RJ e BH já contam com tecnologia para a fluidez do trânsito

Algumas tecnologias empregadas na gestão de trânsito no Brasil têm trazido bons resultados. É o caso do Centro de Operações do Rio de Janeiro, que reúne uma série de ferramentas que permitem a coordenação e o planejamento de ações mais rápidas e eficazes no tratamento das questões de crise da cidade.  

Já em Belo Horizonte, de acordo com informações da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans), as ferramentas para controle do trânsito são monitoradas pela Gerência da Central de Operações do Tráfego (GECOT). Entre elas, há destaque para a contagem de veículos via sensores físicos ou virtuais com o objetivo de fornecer relatórios. Além disso, existe o Centro de Operações da Prefeitura (COP), que trabalha com um modelo de controle integrado de serviços como mobilidade urbana, limpeza, saúde, fiscalização e defesa civil.