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Taxímetros com sistema GPS serão usados no RJ

Engenheiro explica como funciona essa nova tecnologia, que está sendo implantada em diversas cidades do Brasil   
    
De acordo com o novo Código Disciplinar vigente na cidade do Rio de Janeiro, todos os táxis terão que ser equipados com taxímetros ligados à GPS. A medida ainda depende de regulamentação, principalmente em relação aos custos, mas entrará em vigor em breve.


Os taxímetros fabricados a partir de 01 de janeiro de 2004 têm a possibilidade de se integrar com um sistema GPS/GPRS, bastando a adaptação de um aparelho – o AVL (Automatic Vehicle Location, algo como Localização Automática De Veículos), processo semelhante à instalação de uma impressora, sem que haja necessidade da troca do taxímetro atual.


Para o engenheiro José Carlucio Cavalcante, da empresa de taxímetros FIP, o sistema GPS/GPRS é o futuro para o serviço de táxi, e no Brasil vários municípios já demonstram interesse. “Temos 12 capitais que estão nos consultando. E outras cidades menores, com mil veículos, já implantando o sistema como projeto piloto”.


Entenda como funciona o taxímetro com GPRS


O engenheiro José Carlucio Cavalcante respondeu diversas dúvidas sobre o equipamento para a Folha do Motorista RJ:


Folha do Motorista RJ – Que tipo de taxímetro compreende a tecnologia GPRS?


Cavalcante – Qualquer taxímetro aprovado pela portaria 201/2002 do Inmetro tem conexão serial e pode ser integrado com o GPRS externo, sem problemas.
    

Folha do Motorista RJ – Você diz “GPRS Externo”. Como isso é possível?


Cavalcante – É possível graças ao AVL (Automatic Vehicle Location, algo como Localização Automática de Veículos) peça externa que faz a conexão e tem que ser homologada na ANATEL. Ele é conectado ao taxímetro.
    

Folha do Motorista RJ – Costuma-se ouvir que o GPS serve para localizar o veículo. No caso do serviço de táxi, quais as características deste sistema?


Cavalcante – No taxímetro o dispositivo não serve apenas para a localização do veículo. Ele transmite dados das corridas, como velocidade do veículo, os dados do taxímetro, identificação do motorista, registro do início e fim da corrida, entre outros.
    

Folha do Motorista RJ – Qual o órgão certificador deste dispositivo?


Cavalcante – Todos os dispositivos de transmissão de dados devem ser homologados pela ANATEL. No Brasil, não existe taxímetro com GPS/GPRS internamente. Este taxímetro teria que ser homologado pelo Inmetro e pela ANATEL. São duas coisas separadas – o taxímetro é homologado pela portaria 201 do Inmetro. O equipamento AVL tem que ser homologado pela ANATEL, como qualquer equipamento que trabalhe com radiofrequência.
    

Folha do Motorista RJ – E quais seriam os custos deste sistema para o taxista?


Cavalcante – O AVL precisa de um chip de dados de custo mensal, como um telefone celular. Para os dados chegarem até o servidor é necessário a contratação dos serviços de uma operadora de celular. E essa conta tem que ser paga por alguém. Ou a prefeitura, ou o taxista.
     

Folha do Motorista RJ – Este sistema pode combater a pirataria no setor?


Cavalcante – Se a prefeitura exigir uma identificação do taxista por biometria vai acabar com a pirataria. Com ela, apenas o condutor legalizado pode guiar um táxi. Com a biometria o táxi é identificado como legal externamente. Se a prefeitura especificar a identificação do condutor o taxímetro não liga sem ele. Com certeza, praticamente elimina a pirataria.
    

Folha do Motorista RJ – No Brasil, as cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte começam a adotar o sistema. Fale um pouco sobre elas.


Cavalcante – Cada cidade tem sua peculiaridade. Em BH usa-se o sistema offline, sem chip de celular, e Porto Alegre está no meio da implantação com sistema online e com aproximadamente 2.000 veículos já instalados. Os relatórios serão gerados dentro de três meses. No caso de BH o sistema foi instalado em mil veículos, sem mensalidade. Em Porto Alegre, a prefeitura cobra mensalidade do motorista para a manutenção do sistema. Na verdade, o motorista paga mensalidade para a prefeitura, que repassa o valor para o integrador externo.
    

Folha do Motorista RJ – Outras cidades procuram este sistema? Por quê?


Cavalcante – Hoje as informações que chegam as prefeituras é da que falta táxi na cidade, principalmente em grandes eventos, horário de pico e dias de chuva. Com o sistema online as prefeituras têm condições de monitorar em tempo real quantos táxis estão em operação e em qual região da cidade se encontram. Além disto, estas informações servem de base para aumento de tarifa e, caso necessário, aumento da frota.

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