O seu dinheiro está indo para o lixo nesta gestão

A Prefeitura de São Paulo está afundada em problemas financeiros por culpa da incapacidade de gestão do prefeito Fernando Haddad, que foram agravados pela forte crise econômica causada pelo PT no âmbito federal. Não estou falando novidade e isso provavelmente não deve causar espanto em você, caro leitor. Afinal, você já sabe dos fatos e lida com eles com muita irritação e indignação todos os dias.

Nós sabemos que, para enfrentar a falta de dinheiro em caixa, a prefeitura anabolizou sua máquina de multar para torná-la mais eficiente e eficaz: espalhou radares pela cidade e cobrou metas dos agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego - CET.

Para a categoria taxista o problema é ainda pior. Além das multas, os pontos na CNH podem custar a não renovação do alvará. Para se livrar dos pontos há empresas que cobram altos valores, mas nem sempre com resultados satisfatórios. Quando o processo é indeferido é necessário cumprir penalidade, o que para o taxista significa dias sem trabalhar dificultando ainda mais sua vida familiar.

Mas o que até pouco não se sabia é que essa incompetência está elevando desnecessariamente o rombo do tesouro municipal e exemplo do que vem acontecendo em Brasília. O Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que obras em duas extensões do corredor de ônibus da M’Boi Mirim foram superfaturadas. Em ambos os trechos, o sobrepreço somou quase R$ 45 milhões.

A maior parte da irregularidade financeira (cerca de R$ 35 milhões) é na primeira obra, cuja extensão é de 8 km e deve ser inaugurada até o fim do ano, segundo previsão da prefeitura. O restante é uma falha na elaboração do orçamento do projeto que está em fase inicial e não foi licitado ainda. Quer dizer, se houver competência da prefeitura, ela pode economizar R$ 10 milhões para os cofres públicos. Seria uma habilidade inédita que a administração municipal não conseguiu demonstrar ainda.

Afinal, essa não é a primeira vez que o TCU encontra irregularidades nas obras dos corredores de ônibus. Em agosto, o tribunal suspendeu licitações de outros dois trechos por encontrar sobrepreço de quase R$ 65,8 milhões no orçamento inicial. Ou seja, o problema de caixa da prefeitura está sendo intensificado pela incapacidade de o prefeito e sua equipe de elaborar orçamentos adequados para as obras da cidade.

Para deixar claro: não estou falando de corrupção, nem lançando suspeitas de corrupção, mas da inabilidade administrativa e financeira do prefeito. O dinheiro das milhares de multas, que poderia ir para educação de trânsito, saúde, melhorias das calçadas e eficiência do caótico trânsito da capital, perde-se e não é aplicado corretamente. É como fosse um ralo, quanto mais se coloca água mais desaparece.  Agora, temos mais uma evidência de que o escasso dinheiro do contribuinte paulistano está indo para a lata do lixo, por má gestão. Basta ver o quanto esse prefeito gastou e vem gastando com ciclovias que estão praticamente sem uso.

Os pontos de táxi também têm sido prejudicados pela falta de planejamento municipal. Da mesma forma que um ponto de ônibus é respeitado, os táxis também deveriam ser. Certas mudanças de locais, para a implantação de ciclovias que ficam às moscas, causam grandes prejuízos para a categoria. Ainda bem que temos na Câmara Municipal de São Paulo o vereador Salomão Pereira, para defender os taxistas, já que todas as decisões a favor da categoria estão emperradas na administração do prefeito Haddad.