Só mudança no decreto pode ajudar a categoria

Ainda repercute, entre os taxistas, o decreto que cria, na cidade de São Paulo, uma nova modalide de transporte remunerado individual de passageiros: o chamado táxi preto.

Numa semana marcada por grande manifestação da categoria e com importantes depoimentos de taxistas na Câmara Municipal (Comissão de Estudos sobre Sistema de Táxi na cidade), reservei espaço na minha agenda de trabalho para um encontro com o presidente da SP Negócios, Rodrigo Pirajá, encarregado pelo prefeito Fernando Haddad de avaliar o número ideal de táxis em São Paulo e suas necessidades.

Diante da insatisfação da categoria com a criaçao do “TÁXI PRETO” – modalidade que receberia cinco mil alvarás -   apresentei, oficialmente, proposta de mudanças no Decreto do prefeito.

Defendo a distribuição dos novos alvarás da seguinte forma: 3.000 para a categoria que mais atende a demanda da cidade, ou seja, a categoria táxi branco. Isso valeria para aqueles que estão em atividade, sejam  os que já estão trabalhando em veículo de frota, segundo condutor, prepostos e co-proprietários. Outros 1.700 seriam destinados para a categoria luxo, que atenderá o executivo exclusivamente por aplicativos.

Por fim, sugeri 300 alvarás para veículos acessíveis para cadeirantes. Esse número tem uma justificativa: como o custo para a adaptação é consideravelmente elevado, e sabendo que a os taxistas não têm condições de comprar esse veículo e fazer a adaptação, que esses 300 alvarás sejam divididos entre as frotas de táxi, atendendo assim ao decreto do prefeito.

Vereador Salomão Pereira (PSDB)
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