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Por medo do ebola, taxistas perdem passageiros na fronteira norte do Brasil

Imigrantes utilizam os táxis para atravessar a fronteira, e brasileiros deixaram de usar os veículos por medo de contaminação


Taxistas das localidades de Brasileia, Epitaciolândia e Rio Branco, no Acre, afirmam que estão perdendo passageiros. O motivo é o medo de contaminação por ebola, doença que já matou mais de duas mil pessoas em diversos países da África. O dilema passa pelos africanos que entram no Brasil de táxi, levados por atravessadores.


Há cerca de quatro anos os haitianos, fugindo da miséria e do terremoto que arrasou o seu país, começaram a vir para o Brasil em busca de uma vida melhor. A rota seguida por esses imigrantes era, principalmente, pelo Equador (que não exige visto), sendo levados por atravessadores ilegais de pessoas para o Peru ou Bolívia. Depois, iam para o Acre em táxis, de madrugada. Esse mesmo caminho começou a ser feito agora pelos africanos.


Com isso, os brasileiros que vivem em cidades do Acre passaram a evitar o uso de táxis por medo de contágio com o vírus Ebola. A Polícia Federal afirma que, até o momento, não foi detectado nenhum caso da doença no país. Mas, por outro lado, agentes da própria polícia ameaçaram entrar em greve nesses locais por melhores condições de trabalho.


O Acre tem recebido uma onda migratória de países como Senegal e Nigéria, onde há casos registrados da febre hemorrágica, e também de Serra Leoa, uma das nações mais castigadas pela epidemia na África. Eles viajam por cerca de duas semanas até o Brasil, e esse é o problema: o vírus pode ficar incubado por até 21 dias.


Segundo policiais federais que não quiseram se identificar, não há na fronteira nenhum tipo de inspeção sanitária. Os agentes também não foram orientados sobre os procedimentos que devem ser seguidos em caso de suspeita de ebola, e até agora receberam apenas luvas descartáveis do Ministério da Saúde.


Já os taxistas da região dizem que trazer os imigrantes para o Brasil gera bastante lucro, mas estão evitando realizar esse tipo de trabalho por medo da doença, e também para não perder mais passageiros.


Fonte: O Globo

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