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Presidente da Fetacesp, Odemar Ferreira, afirmou que irá lutar na justiça contra o decreto que regulamentou os aplicativos em SP
O decreto do prefeito Fernando Haddad, que regulamentou os aplicativos para prestar transporte individual de passageiros em carros particulares, foi um ato lamentável segundo o presidente da Fetacesp - Federação dos Taxistas Autônomos do Estado de São Paulo, Odemar Ferreira. O presidente afirmou que nos próximos dias irá enviar ao prefeito uma carta de representação solicitando a revogação do decreto e, caso não seja atendido, a Fetacesp irá acionar a justiça.
“O prefeito Fernando Haddad decidiu dar uma canetada, sendo que poderia ter estudado mais a questão e deixado que a Câmara dos Vereadores tomasse uma decisão democrática. Vou propor a ele um diálogo, uma revogação para que o assunto seja mais discutido antes da decisão final”, afirmou Odemar.
O presidente da Federação pede aos taxistas que, nesse momento de tensão, não se deixe levar pela violência influenciada por política, que pode comprometer ainda mais os interesses da categoria. “Eu oriento a todos os taxistas que trabalhem normalmente e aguardem a decisão da justiça. Há muitas pessoas e instituições empenhadas em nos ajudar, como a própria Fetacesp e o vereador Salomão Pereira, que sempre lutou pelos interesses desta categoria. O momento é de calma”.
Apesar do tom conciliador, Odemar teme o futuro da profissão caso essa decisão arbitrária da prefeitura seja mantida. O presidente da Fetacesp, que representa os sindicatos dos taxistas de todo o estado de São Paulo, afirma, porém, que todas as armas jurídicas serão usadas para que o Uber e outros aplicativos que estão chegando ao mercado e trabalham com carros particulares não prosperem no Brasil. Segundo Odemar, o correto é que os aplicativos se enquadrem na atividade do taxista, tendo seus prestadores de serviço os taxistas regulamentados.
“O taxista, além de ser um motorista preparado para enfrentar o trânsito difícil de nossa cidade, passa por curso de orientação ministrado por órgão público. A falta de experiência do condutor do veículo pode levar até a morte do passageiro que usa veículos do Uber, como já ocorreu”, orientou Odemar.
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