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Taxistas da nova modalidade também podem optar por trabalhar nas radiotáxis
Em Audiência Pública realizada dia 24 de maio na Câmara Municipal para tratar dos Táxis Pretos, o diretor do Departamento de Transportes Públicos (DTP), Roberto Brederode, disse que os taxistas devem trabalhar com mais de um aplicativo. Segundo ele, 17 empresas e associações já estão cadastradas na prefeitura para oferecer o serviço, e o taxista deve pesquisar e optar pelo melhor.
Após indicar não haver intenção de utilizar taxímetros na categoria Táxi Preto, a Prefeitura voltou atrás e permitiu a instalação do equipamento. O vereador Salomão Pereira foi o principal articulador dessa mudança, apontando as irregularidades para os órgãos competentes, principalmente a necessidade de vistoria do Ipem – Instituto de Pesos e Medidas. “Após ouvirmos representantes da categoria e as empresas de aplicativos decidimos pela colocação dos taxímetros. Já temos quase 2 mil carros rodando nessa categoria, e todos estão liberados para trabalhar com o taxímetro”, lembrou Brederode.
Segundo Salomão, as empresas de aplicativos tentaram acabar com o uso de taxímetro, iniciando pelo Táxi Preto. “Se não fosse a minha interferência eles teriam apresentado ao poder público uma opção de cobrança que não era confiável, lesando o passageiro e o taxista”, afirmou Salomão. Por sua vez a Prefeitura, para beneficiar essas empresas, não permitia a instalação do taxímetro, desrespeitando a Lei Federal 12.468, que obriga a instalação do equipamento em cidades com mais de cinquenta mil habitantes.
Além do taxímetro, taxistas denunciaram na Audiência Pública as taxas abusivas cobradas pelos apps e outras irregularidades. “Algumas empresas de aplicativos estão cobrando taxas de até 15% do valor da corrida, outras não permitem que o passageiro pague pelo taxímetro ou pague em dinheiro, e cobram do taxista uma taxa extra por um cartão que é expedido por eles”, lembrou Salomão.
Diante das irregularidades, o vereador lembra que os taxistas possuem a opção de trabalhar com as centrais de radiotáxi, que também utilizam aplicativos e aceitam carros pretos e brancos. “Os apps iniciaram oferecendo um serviço gratuito para fazer um cadastro de taxistas, mas agora decidiram cobrar o que querem criando um monopólio. Se não combatermos, em pouco tempo o passageiro só poderá utilizar um táxi com pagamento direto em seu cartão”, finalizou o vereador.
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