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Esperança é que, com a mudança de tarifa, categoria fique mais conhecida pela população
“Olhando pelo lado positivo a mudança de tarifa não foi tão impactante, porque eu sempre dei descontos. E vendo que a notícia foi bastante divulgada, acredito que o retorno será positivo”, afirmou Alessandro Campos de Oliveira, taxista da categoria Táxi Preto desde abril. Alessandro, que era preposto, viu no sorteio dos alvarás do Táxi Preto a oportunidade de mudar de vida, mas as imposições da Prefeitura desanimaram.
O Táxi Preto foi criado para trabalhar apenas com aplicativos, sem taxímetro ou luminoso. A ideia era ocupar o espaço dos carros particulares que ainda não estavam regulamentados. Porém a Prefeitura mudou completamente a proposta inicial, regulamentando os apps e permitindo que os carros particulares trabalhassem como táxis. Com isso, o Táxi Preto precisou se reinventar.
“Houve pouca divulgação da categoria Táxi Preto para a população. Eu mesmo já fui chamado de Uber várias vezes, porque as pessoas não percebem a placa vermelha. Mesmo depois da permissão de uso do luminoso vemos passageiros aguardando um carro na calçada, mas com receio de nos pedir para parar por pensar que o serviço é extremamente caro. Mas, desde o início eu e muitos outros do Táxi Preto damos descontos”, lembrou Alessandro.
Com a mudança de tarifa o taxista espera que as coisas melhorem para os Táxis Pretos, já que a população ficou conhecendo melhor o serviço e agora sabe que os preços de todos os táxis são iguais. “Tomara que o número de passageiros aumente, mesmo com a tarifa menor. Desde o início da categoria nós pedimos que as tarifas fossem unificadas com o táxi comum, mas a Prefeitura, como sempre, foi contra. Agora eles viram que erraram e voltaram atrás”, lembrou Alessandro.
Outra medida que, segundo o taxista, dará um novo fôlego para os Táxis Pretos serão os pontos de estacionamento. “Eu conto com a solidariedade de amigos do ponto em que eu trabalhava quando era preposto, e por isso fico lá. Os passageiros perguntam se cobro mais caro, e eu explico que não, então consigo várias corridas. O ponto é muito importante para que o taxista não fique rodando gastando combustível à toa, e tenha um lugar para descanso”, finalizou Alessandro.
Táxis Pretos já podem solicitar criação de pontos
Desde 06 de agosto uma portaria do Departamento de Transportes Públicos – DTP – garante a todos os Táxis Pretos a utilização dos pontos livres destinados à categoria Comum. Já os Táxis Pretos vinculados a radiotáxis, cooperativas e associações com aplicativos poderão utilizar os pontos livres destinados aos veículos da categoria Comum Rádio.
O DTP irá analisar pedidos de criação de pontos de estacionamento para a categoria Táxi Preto, que poderão ser feitos por iniciativa de, no mínimo, seis condutores. Todos os pedidos passarão por um estudo e deverão atender a determinados critérios: estar a, no mínimo, 200 metros de outro ponto de táxi de qualquer categoria, e ter capacidade mínima para 3 vagas com 15 metros de extensão. Os taxistas também terão que ter autorização para a construção de abrigos na calçada.
Outra reivindicação da categoria foi atendida pelo DTP na mesma portaria. A partir de já o segundo motorista que possuir ponto de estacionamento e desejar se vincular a outro alvará, inclusive mudando para a categoria Táxi Preto ou outra categoria, manterá a titularidade do ponto.
Opinião de Salomão Pereira
Sempre defendi os pontos privativos. Todos eles têm custo operacional e de manutenção, e se tornam a extensão da residência dos taxistas que se organizam nesses locais.
Segundo o DTP está para ser publicada uma relação de vagas disponíveis nos pontos, que deverão ser preenchidas pelos taxistas da categoria Táxi Preto, principalmente agora que a tarifa é igual para todos.
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