Taxistas criam instituto para defender a categoria dos aplicativos

Objetivo também é lutar por melhores condições de trabalho para todos

Com o objetivo de lutar por melhorias para a classe, taxistas do Rio criam o Instituto Fênix para trabalhar por todo o estado. O presidente é Jorge Luiz da Costa Araújo, que explica que o grupo pretende ocupar um espaço na representação da categoria e de todos os motoristas autônomos.    “Estamos lutando há muitos anos. não temos uma representatividade forte. O Instituto está sendo recriado para podermos defender a classe dos taxistas”, disse.

O Instituto Fênix foi criado em 2008 pelo taxista Luiz Lopes. Entre os problemas que levaram os taxistas a se reunirem no Instituto, estão os prejuízos provocados por aplicativos. Também a falta de assistência em saúde para a categoria:

“Nós vamos lançar o aplicativo Táxi Nosso, sem custo para o taxista. Queremos unir a classe, que está muito desunida.”

Luiz Lopes explica os motivos que levaram a criação do Instituto:

“Foi uma união dos taxistas oriundos do movimento Diárias, Nunca Mais. Queríamos ter representatividade legal. O Instituto vai fazer aquilo que o sindicato não faz”.

Perguntado sobre a necessidade de mais uma organização de taxistas no Rio, Luiz diz que tem espaço para todos:

“Não conheço nada que se assemelhe ao Instituto Fênix. O sindicato é omisso. Um sindicato é voltado apenas para o motorista auxiliar. Outro é só para proprietário. As cooperativas só pensam nos cooperados. Agora, criaram o Conselho Regional dos Taxistas. Quanto a nós do instituto, queremos defender todos os taxistas”, disse.

Em meio a debates na praça, o presidente do Instituto Fênix diz que  a prefeitura está no caminho certo ao regulamentar a atividade e fiscalizar o taxista.

“Tem que cobrar do taxista uma postura. O taxista está muito queimado. Por isso que alguns aplicativos metem o malho na categoria. Dizem que somos sujos e mal vestidos. O Instituto pretende reunir motoristas autônomos sem distinção”, ressalta Jorge da Costa.