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São Paulo 461 anos: a fundação da grande metrópole

Um pouco de história para os taxistas, que também são guias turísticos da cidade


Em 17 de dezembro de 1548 o rei de Portugal, Dom João, nomeou Thomé de Sousa Governador do Brasil. Junto com Thomé de Souza chegaram os primeiros padres jesuítas ao nosso país.


Dando continuidade à exploração da terra e em busca de novos povos para evangelizar, o padre jesuíta Manoel da Nóbrega e o noviço José de Anchieta escalaram a Serra do Mar e chegaram ao planalto de Piratininga. Em cartas enviadas a Portugal, os padres relatam que encontraram “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.


Os religiosos ergueram um barracão de taipa de pilão, que serviria como colégio, numa pequena colina próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554. Ao redor do colégio começou a se formar uma povoação de índios convertidos, jesuítas e colonizadores.


Em 1560 o povoado é elevado a categoria de “Vila de São Paulo de Piratininga”. Nesse mesmo ano é criada sua Câmara Municipal, chamada de “Casa do Conselho”, e também a “Confraria da Misericórdia de São Paulo”, atual Santa Casa de Misericórdia.


No século XVII as atividades econômicas da vila limitavam-se à agricultura de subsistência. A produção de açúcar não tinha grande desenvolvimento, embora crescessem outros cultivos nos arredores, como o de trigo, mandioca e milho, além da criação de gado. São Paulo permanecia como um núcleo de povoamento pobre e isolado das áreas mais dinâmicas da colônia.


Os paulistas começaram então a organizar as bandeiras, grandes expedições que partiam em direção aos sertões inexplorados da colônia, em busca de mão-de-obra indígena, pedras e metais preciosos.


A descoberta de ouro pelos bandeirantes, onde hoje está o estado de Minas Gerais, despertou a atenção do reino português sobre a vila, já que São Paulo concentrava a partida das expedições. Por isso, em 1709, São Paulo substitui São Vicente como sede administrativa da capitania (que tem seu nome alterado para Capitania de São Paulo e Minas de Ouro). Em 1711, São Paulo é elevada a cidade.


A transferência da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro dá novo alento à economia paulista. Há prosperidade com a plantação da cana-de-açúcar e o desenvolvimento do comércio. Cresce também a importância política, e São Paulo serve de palco para um grande acontecimento: às margens do riacho do Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil.


Nas primeiras décadas do século XIX o café começou a ser cultivado em São Paulo, enriquecendo a cidade. Os setores de comércio e de serviços aumentam consideravelmente, e observa-se a formação de uma expressiva burguesia. Em 1872 são instalados os serviços de abastecimento de água, esgoto e iluminação a gás, e é criado o sistema de transporte com bondes de tração animal. Em 1884, começam a funcionar as primeiras linhas telefônicas.


Com o crescimento industrial da cidade no século XX, a área urbanizada passou a aumentar em ritmos acelerados. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pátio do Colégio.

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