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Uso da identificação biométricaem taxímetros avança no Brasil

Sistema ainda não é imune a fraudes

 

Biometria é uma palavra de origem grega. Significa vida (bios) e medida (metron), e é um método de medida e identificação com base em características biológicas, anatômicas ou fisiológicas. A tecnologia tem criado várias formas de utilização desta técnica e uma delas diz respeito ao serviço de táxi. Algumas capitais brasileiras já adotam a biometria, principalmente para controlar o tempo de atividade dos táxis.

 

As prefeituras pretendem fazer com que o táxi permaneça rodando por mais tempo. No Rio de Janeiro, o Código Disciplinar do Taxista estipula que o veículo esteja disponível para os passageiros pelo menos por 40 horas semanais. Pouco tempo, considerando que a maioria dos taxistas roda bem mais do que doze horas diárias.

 

Mas o que tem causado preocupação aos integrantes da categoria é o fato do controle da atividade. Controlar quem trabalha de forma autônoma parece um contrassenso. O tempo de circulação do táxi varia conforme muitos fatores. Um deles é a condição climática. Em dias chuvosos e com ruas alagadas, fica difícil transitar pelas cidades em um trânsito complicado.

 

Curitiba utiliza a biometria para controlar afrota de táxis, mas em Minas os taxistas reclamam

 

O tipo de sistema biométrico adotado em Curitiba reconhece a digital do taxista. Depois de cadastrado, o motorista recebe uma chave eletrônica que só reconhece as suas próprias impressões digitais. Para acionar o taxímetro, o taxista tem que colocar o dedo em um dispositivo do aparelho. Se outra pessoa tentar acionar o taxímetro, ele não vai funcionar.

 

O aparelho registra o tempo da corrida, o horário, o valor cobrado do usuário, a identificação do taxista e ainda controla o tempo do serviço. De acordo com a legislação local, o veículo tem que estar em operação no mínimo 12 horas por dia. A prefeitura ainda exige que 100% da frota esteja em operação nos horários de pico.

 

Em Belo Horizonte, os taxistas enfrentaram problemas com a biometria. Um deles é a dificuldade de identificação das digitais, observadas em alguns táxis. O taxímetro só funciona se reconhecer a digital do permissionário ou do auxiliar, e já foram constatados casos em que o taxista ficou impedido de trabalhar por falhas no sistema.

 

Fraudes

 

Apesar de toda a tecnologia envolvida, o sistema biométrico não está imune a fraudes. Em Ferraz de Vasconcelos, interior de São Paulo, 12 médicos e 20 enfermeiros que eram obrigados a assinar o ponto por meio de biometria descobriram uma forma de burlar a eletrônica. Eles conseguiram copiar suas impressões digitais em dedos de silicone. Com isso, deixavam de ir ao trabalho, acobertados por alguém que usava as próteses para marcar o ponto.

 

E não é a primeira vez que o sistema biométrico é fraudado. Notícias de adulterações do processo existem desde 2010. Há um ano, a Corregedoria do Detran descobriu fraudes em auto escolas paulistas. Fraudadores cobravam R$ 3 mil para copiar as impressões digitais dos estudantes e atestavam a frequência nos cursos de modo irregular.

 

Apesar dos casos de fraudes, a biometria ganha novos campos no Brasil. Existem projetos para ampliar o uso do sistema em urnas eleitorais, para identificar gratuidade em transportes públicos e até mesmo no combate a fraudes. Mas para o sistema ser realmente seguro, o desenvolvimento tecnológico deverá ser constante.

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