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Falta de água em SP: lavagem à seco prejudica a pintura do carro?

A falta d’água em São Paulo está fazendo com que o serviço de lavagem de carros sofra um grande impacto. Existem campanhas que incentivam os proprietários a não lavar os carros enquanto não voltar a chover. Tudo isso porque, em uma lavagem tradicional, são gastos cerca de 300 litros de água.


Mas deixar o carro sujo, acumulando poeira e resíduos que acabam com a pintura, também não é o ideal. Como ser sustentável e se preocupar, ao mesmo tempo, com a manutenção do carro? Uma alternativa tem sido a lavagem a seco, que proporciona a limpeza do veículo de forma rápida e em qualquer local. A pergunta é: esse processo causa algum dano ao veículo?


Segundo Weslley Ruiz da Silva, coordenador de repintura da marca Glasurit da BASF, não existe restrição ao uso do sistema de lavagem a seco, pois, em grande parte das situações, o procedimento pode ser realizado sem danos à pintura. “A modalidade a seco pulveriza na pintura um produto que contém deslizantes para redução do atrito e cera teflonada, que aumenta o brilho. Essa combinação, associada a flanelas especiais, reduz bastante a possibilidade de riscos na pintura”, afirma.


É importante destacar que, em caso de veículos altamente impregnados com resíduos de asfalto, barro, fuligem, seiva de árvores, barro e areia de praia, por exemplo, o serviço de lavagem a seco não é viável, pois o processo será extremamente lento e com possibilidades de causar arranhões na pintura.


Estiagem em São Paulo é a pior em 84 anos


Há 84 anos o Estado de São Paulo não vivia uma falta de chuvas tão intensa. Em janeiro deste ano tivemos apenas 87,8 milímetros de chuva, enquanto que o normal para o mês seria 260 milímetros. Mas a seca começou antes, e 2013 já registrava uma estiagem severa.


Segundo a agência de meteorologia Climatempo, a presença de bloqueios atmosféricos sucessivos impediu a passagem de sistemas que causassem chuva, e o verão foi muito seco na região sudeste.


Agora na primavera a chuva irá aparecer, mas não será suficiente para resolver os problemas de estiagem e recuperar totalmente os níveis de água dos reservatórios.


Sistema Cantareira é o mais prejudicado pela seca


O Sistema Cantareira, formado pelas represas de Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, fornecem água para cerca de 8,45 milhões de pessoas na capital paulista e Região Metropolitana. Devido à seca, o nível de armazenamento de água das represas foi gradativamente diminuindo, e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foi obrigada a utilizar a água do chamado volume morto.


Segundo a Climatempo durante novembro e dezembro a chuva que acontecer irá apenas recuperar o volume morto. Somente nas chuvas de janeiro é que o sistema Cantareira começará a se recuperar.


Em abril de 2015 a expectativa é que as represas do Cantareira tenham em torno de 27,5% de armazenamento (em abril de 2014 esse índice era de 10,7%). Porém, não será o final da crise, porque logo em seguida chegará o inverno, que é a estação mais seca.

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