Motorista do aplicativo UBER é acusado de estuprar passageira

Índia, Espanha e Tailândia proibiram o aplicativo após o crime

Shiv Kumar Yadav, de 32 anos, casado e pai de três filhos, é acusado de ter estuprado uma jovem de 27 anos em Nova Déli, na Índia. Ele trabalhava como motorista do aplicativo Uber, e mesmo já tendo sido acusado de outros crimes de natureza sexual, não teve os antecedentes criminais checados antes de ser admitido pela empresa.

O caso ocorreu em 05 de dezembro e gerou uma série de protestos na Índia. Taxistas legalizados e cidadãos comuns se manifestaram contra a onda de insegurança no país, e cobraram providências das autoridades.

Uber admite que não checa seus motoristas

Apesar de garantir que o serviço prestado pelos seus motoristas particulares é seguro, a empresa Uber falhou em não checar os antecedentes criminais de Shiv Kumar Yadav, acusado de violentar uma passageira na Índia.

Segundo a polícia local, o motorista estava solto sob fiança após estuprar uma mulher no ano passado. Além disso, sua ficha criminal contém acusações como roubo, moléstia e posse de arma de fogo sem licença. Agora, ele está detido à disposição da justiça.

Após o crime, a empresa Uber reconheceu que não realiza checagem de antecedentes criminais. Motoristas que trabalham no Uber disseram à agência de notícias Reuters que apenas apresentaram carteiras de motorista, comprovante de endereço e documentos do veículo, e não passaram por nenhum tipo de entrevista.

Índia, Espanha e Tailândia proíbem o Uber

Todos os serviços de transporte da empresa Uber estão vetados em Nova Déli, na Índia, após o caso do estupro de uma passageira por um motorista vir a público. A medida, segundo informou a Secretaria de Transportes da cidade, não permitirá que o Uber opere na região nem no futuro.

O governo indiano solicitou que todas as 11 cidades onde o Uber oferece seus serviços proíbam o aplicativo, temendo pela segurança dos passageiros. Após o crime, Tailândia e Espanha também baniram o Uber de seus territórios.