E-mails de leitores

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Salomão Pereira, meus cumprimentos pela sua futura posse como vereador. Dei início à prestação de serviço a classe taxista no ano de 1984, como vendedor frotista. No início estes companheiros não tinham direito às isenções, e era difícil conseguir financiamento.

Hoje mudou muito, e alguns benefícios foram concedidos, mas ainda é possível melhorar. A minha sugestão é um projeto de lei que permita ao motorista receber 500 litros de gasolina ao mês, isento de impostos, ou com menos 10% sobre o valor do combustível na bomba.

O táxi é um transporte público, e como em outros países deveria ser uma alternativa. Incentivar o seu uso com cobranças menores faria com que muitos motoristas que fazem uso do carro particular passassem a recorrer ao táxi.
Rodolfo W.Q.Merlan - leitor
     

Nem por um momento, estou criticando ou falando mal de donos de frotas. Mas há coisas que realmente me deixam triste.

Quando uma pessoa procura uma frota para trabalhar, é lógico que é para trabalhar mesmo, pois tem que pagar uma diária de R$ 80 a R$ 130. A pessoa que trabalha para uma frota é como um médico, pois não tem sábado, domingo, feriado, não pode ficar doente, ser assaltado e nem pensar em fazer uma viagem.

Se o carro quebra e tem que concertar, não existe um desconto do tempo que a pessoa ficou esperando. Se algum familiar morre, ela não pode parar nem no dia do ocorrido, pois no outro dia tem que pagar a diária. Se for assaltada, tem que trabalhar dobrado. Se ficar doente, tem que sair da forma que estiver.     Enfim, estou muito decepcionada e sei que não sou a única.

Imagino que, se algum dono de frota resolve, por humanidade, dar o sábado, domingo e feriados para o trabalhador, é capaz de ser linchado pelos outros donos. Com certeza todos vão querer trabalhar com esta pessoa, e ficarão mais felizes, calmos, saudáveis e cuidando melhor dos carros. O que pode ser pensado como um prejuízo traria muito mais benefícios. Em outros países isso acontece há anos. É uma pena que aqui, no Brasil, ainda falte este tipo de pensamento.  
Maria Helena Sampaio – esposa de taxista

Todas as melhorias em qualidade de atendimento são bem vidas, desde que, venham acompanhados de uma tarifa justa. Digo isso porque só vemos o poder público cheio de "boas intenções" com os usuários de táxi (isso é louvável). No entanto, esquecem que é necessário investimentos por parte dos motoristas. A contra partida, uma tarifa melhor e mais justa, não ocorre.     

Conclusão: mais despesas e menos lucro para os taxistas! Se o poder público se preocupasse em reajustar a tarifa de táxi anualmente, o taxista teria mais poder de compra e mais investimentos seriam feitos na sua profissão como: troca de carro a cada dois anos, carros maiores e mais confortáveis, cursos de línguas estrangeiras, entre outros...
Jorge Spínola – leitor

Fui juntamente com o Sr. Aparecido Fernandes Urbano ao DTP para fazer a transferência do alvará de estacionamento 007.724-29. Como não podia esperar, me retirei e o Sr. Aparecido ficou de me enviar uma cópia do documento, mas ele foi assaltado e roubaram todos os documentos. Se vocês tivessem algo dessa transferência ficaria muito grato.
Eduardo José de Oliveira Neto – leitor

Sr. Eduardo,
A transferência do alvará de estacionamento 007.724-29 foi publicada no Diário Oficial de 15 de janeiro, e também noticiada na edição 732 do jornal Folha do Motorista, página 16.