Vereador Salomão sugere ao prefeito mudanças sobre os “Táxis Pretos”

Profundo conhecedor da categoria, Salomão enviou ofício ao Prefeito explicando o que poderia ser alterado

O Prefeito Fernando Haddad sancionou, em 08 de outubro, a Lei nº 16.279 (referente ao Projeto de Lei nº 349/14), que proíbe o uso de aplicativos em carros particulares para o transporte remunerado individual de pessoas. Além disso, publicou um decreto criando outra categoria de táxi: o “Táxi Preto”, com o sorteio de cinco mil novos alvarás.

Salomão afirma que as normas impostas pelo decreto irão dificultar a vida dos taxistas interessados em participar do sorteio. “O decreto exige que o taxista adquira um carro de luxo com, no máximo, cinco anos de uso. Pesquisando no mercado esse tipo de veículo está na faixa de R$ 50 mil, tornando-o extremamente caro para um taxista de frota ou segundo condutor. O prefeito também determinou uma quantidade de carros adaptados para o atendimento ao deficiente. Um veículo de luxo adaptado não sai por menos de R$ 100 mil, tornando a aquisição inviável”, afirmou o vereador.

Para tentar resolver esses problemas em 20 de outubro Salomão encaminhou ao Prefeito Fernando Haddad um oficio sugerindo mudanças no decreto. No documento Salomão pede que, dos cinco mil novos alvarás, três mil sejam destinados para a categoria comum (branco), e 1.700 para a categoria Táxi Preto.

“Os 300 alvarás restantes seriam distribuídos entre as frotas para o atendimento dos passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida. Como temos 50 frotas em nossa cidade, cada empresa ficaria com seis carros. Espero que o prefeito entenda a situação e faça as mudanças. Quem redigiu o decreto nada conhece sobre as condições dos taxistas”, afirmou o vereador Salomão.

 
Principais mudanças propostas por Salomão
    

* Dos 5 mil novos alvarás:
- 3 mil devem ser destinados para a categoria “Táxi Comum Branco” para os que estão em atividade: taxista de frota, segundo condutor ou coproprietário.
- 1.700 devem ser destinados para a categoria “Táxi Preto”, com o uso de aplicativos, placas vermelhas e taxímetro.
- 300 devem ser destinados para as frotas de táxi, exclusivamente para veículos adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.