Na luta pela categoria em geral

Neste mês de março, sempre atento a tudo que acontece com a categoria dos taxistas, tive a oportunidade de questionar o Departamento de Transportes Públicos (DTP) a respeito de uma grave denuncia que chegou a meu gabinete: táxis pretos que já operam em São Paulo que não estão dotados de taxímetros aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Sem o taxímetro, o prejuízo do taxista ultrapassa dos 50%, ou seja em alguns casos estão pagando para trabalhar.

Ao tomar conhecimento desse fato, decidi imediatamente agir em duas frentes, abrindo diálogo com representantes do Ipem e levando o caso ao conhecimento do diretor do DTP, Roberto Brederode, sempre acompanhado de taxistas.
Ao nos receber em seu gabinete, Brederode mostrou-se surpreso com a denuncia e se comprometeu a levar o problema ao conhecimento do secretário de transportes, Jilmar Tatto, de modo que a Prefeitura possa agir de mediato tomando as medidas necessárias.

Este caso ilustra bem o que significa ser vereador no Brasil: além de legislar em favor do munícipe, temos a obrigação de fiscalizar os atos do Poder Executivo (Prefeitura). Mostrar ao diretor do DTP a irregularidade de taxímetros na nova modalidade de táxi implantada num processo controlado pelo próprio órgão foi defender as duas partes envolvidas na questão: taxitas e passageiros.

Como pude mostrar a Roberto Brederode a partir de comprovantes de valores cobrados em diferentes deslocamentos, estamos diante de situações absurdas. Corridas curtas com valores exorbitantes; corridas longas com valores irrisórios. Tudo por conta da não adequação dos taxímetros aos padrões Inmetro/ Ipem, algo que exige a imediata ação do DTP, órgão subordinado à Secretaria Municipal de Transporte.

É dessa forma que exerço o meu mandato de vereador da cidade de São Paulo: atento às questões dos taxistas e da população em geral.