Herdeiros não pagarão mais R$ 9 mil para transferência de alvará

Conquista do vereador Salomão Pereira irá beneficiar filhos e viúvas de taxistas
     
Na manhã do dia 20 de julho o vereador Salomão Pereira se reuniu com o diretor do Departamento de Transportes Públicos (DTP), Roberto Brederode, para tratar de vários assuntos importantes para a categoria. Da reunião saiu o acordo de que os herdeiros de taxistas não pagarão mais a taxa de transferência de alvará, que atualmente está em mais de R$ 9.700.    

“Uma viúva precisa do alvará para manter o táxi funcionando e sustentar sua família. Tirar mais de R$ 9 mil do orçamento para pagar a transferência desse documento no DTP realmente era complicado para essas pessoas, e sensível a esse problema procurei o diretor Brederode e fui atendido”, afirmou Salomão.

Nos próximos dias uma portaria será publicada no Diário Oficial isentando deste pagamento as transferências de alvarás para herdeiros. De acordo com o vereador, a reivindicação das famílias é justa, já que não há qualquer tipo de valor envolvido nesse tipo de transferência.  

 “Agradeço ao diretor Brederode por atender a esse pedido. Essas demandas chegam ao meu gabinete com frequência, e há dias vinha conversando com o diretor sobre esse assunto. Aproveitando o recesso parlamentar solicitei à minha assessoria que agendasse uma data com o diretor para discutir vários assuntos de interesses dos taxistas”, lembrou o vereador.

DTP também irá atender outros pedidos de taxistas

Em breve os taxistas do Táxi-Preto também poderão se inscrever para sorteios de vagas em pontos. Esse assunto foi discutido há dias pelo vereador Salomão com Roberto Brederode, e agora a solicitação foi atendida pelo DTP. As datas e informações sobre o sorteio serão divulgadas pela Folha do Motorista.

“Sei que estes taxistas estão passando dificuldades, e no que eu puder ajudar, vou ajudar. Nos próximos dias publicaremos uma portaria para que o Táxi-Preto também possa participar do sorteio das vagas existentes nos pontos. Nosso objetivo é misturar táxis comuns e pretos. Outra portaria irá criar pontos fixos para a categoria Táxi Preto, e permitiremos que a categoria pare nos pontos livres, inclusive aqueles pertencentes à radiotáxis”, citou Brederode.

Outra questão que vinha sendo conversada pelo vereador Salomão e por Roberto Brederode trata da inclusão do segundo condutor no Táxi-Preto, e a permissão de incluir no alvará a vaga do taxista de frota, que consta no Condutax. “Uma taxista sorteada no Táxi Preto tem um filho que trabalhava em frota, e fazia ponto no Shopping JK. Ele quer que seja incluída no alvará de sua mãe a vaga que lhe pertence e continuar trabalhando no ponto”. Brederode afirmou não saber sobre esses casos, mas disse que liberará esses pedidos nos próximos dias.

Em relação à outorga do Táxi-Preto, Salomão foi firme em sua solicitação. “Quando o prefeito liberou os alvarás do Táxi Preto fiz um Projeto de Lei solicitando carência de 24 meses para o início do pagamento. Com a liberação dos carros particulares prestando o mesmo serviço não se justifica mais essa cobraça, então fiz uma alteração no projeto solicitando anistia deste pagamento”, afirmou.

Brederode disse que esse assunto é difícil. “Vou levar ao prefeito e ver o que podemos fazer. Talvez não isentar do pagamento, mas solicitar um prazo maior para que esses pagamentos possam ser realizados. Uma segunda opção é uma carência para o início destes pagamentos, mas tudo isso foge de minha competência, precisa vir do prefeito”.

A fiscalização do serviço das empresas credenciadas para operar com carros particulares, como é o caso do Uber, também foi questionada pelo vereador Salomão. Brederode afirmou que o credenciamento não foi feito junto ao DTP, mas sim pela SPNegócios. “Espero que me sejam fornecidos as placas dos veículos particulares para que possamos fiscalizar. Todos que estiverem em mau estado ou com qualquer tipo de irregularidade serão apreendidos, da mesma forma que é realizado com o serviço de táxi”, assegurou.