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Câmera no táxi: taxista afirma que não se pode brincar com a vida

O taxista Sérgio Braidotti já foi assaltado seis vezes.
Com a câmera no táxi está mais seguro.


O taxista Sérgio Braidotti, de 64 anos, compareceu ao Feirão do Táxi em 05 de outubro do ano passado para trocar de carro, e foi um dos cinco sorteados para ganhar a instalação do sistema de segurança para táxis através de câmeras. Hoje, com o equipamento em funcionamento, ele se sente mais seguro. “Sou taxista há 30 anos e estava pensando em deixar de trabalhar por falta de segurança. Quando li na Folha do Motorista sobre a instalação de câmera nos táxis, decidi que iria colocá-la no meu táxi. Foi muita sorte ter ganhado a instalação no Feirão”, disse.


Sérgio já foi assaltado seis vezes, e acredita que não foi agredido ou assassinado porque nunca reagiu, e entregou para os criminosos tudo o que tinha. “Em todos os assaltos que sofri os criminosos estavam armados. Então, eu não pude reagir. Os bandidos que me assaltaram nunca foram identificados, e podem estar assaltando outros colegas até hoje”, disse.


Os assaltantes estão cada vez mais ousados, e para se passar por passageiros comuns usam até disfarces. “Um casal entrou no meu táxi em frente a um hospital, e a mulher se passou por grávida. No caminho ela disse que estava passando mal, e me mandou ir para outro endereço. Quando chegamos, ela tirou a barriga de espuma e puxou a arma. Eu não tinha como desconfiar de uma grávida”.


A aparência dos bandidos também engana. O taxista conta que um senhor, aparentando 65 anos de idade, e uma mulher com mais de 45 anos, também o assaltaram. “Esse casal entrou em meu carro normalmente, sem levantar suspeitas. Quando cheguei ao destino, o homem me apontou uma arma e anunciou o assalto, levando todo o meu faturamento”.


Além dos assaltos, Sérgio conta que também já sofreu golpes do falso passageiro. “Nesses anos de profissão eu já caí em três golpes. A pessoa entra no carro dizendo que vai a vários locais, mas no segundo ou terceiro endereço ela desce do táxi e não volta mais. É sempre igual, mas a conversa do golpista é boa, e o taxista acaba caindo”, conta.


Hoje com a câmera no táxi todos os passageiros têm a sua imagem registrada. Sérgio acredita que, quando a maior parte dos taxistas da cidade aderir a esse sistema de segurança, os bandidos deixarão de usar o táxi, porque saberão que serão presos com mais facilidade.


O taxista também reclama da falta de policiamento nas ruas, principalmente à noite. “Antigamente a polícia parava o táxi e revistava o carro, o motorista e o passageiro. Hoje, além de poucas viaturas policiais nas ruas, nós não somos mais parados. Eu não me importo em ser revistado, mas não podemos contar mais com essa segurança”.


Com o filho iniciando na atividade de taxista, Sérgio diz que está muito mais tranqüilo. “Eu evitei ao máximo que meu filho fosse taxista por medo da violência. Mas, depois da instalação da câmera, ele começou a trabalhar com o meu carro durante a noite e aos finais de semana, e eu fico bem em casa sabendo que ele está em segurança”.


A mensalidade, que custa apenas R$ 45 com o aparelho smartphone que o taxista já utiliza no dia a dia, mais um aparelho sem linha que é usado apenas para a câmera, é um grande atrativo, afirma Sérgio. “Com R$ 45 eu não tomo um cafezinho por dia. Esse valor é nada perto da segurança que a câmera proporciona. Foi um avanço muito grande a nosso favor conseguido por Salomão Pereira”.


No ponto em que trabalha, Sérgio faz propaganda da câmera para seus colegas de profissão. “Eu já disse para todos os taxistas que trabalham comigo que eles devem instalar a câmera. Vários já estão interessados e irão instalar em breve. Não se pode brincar com a vida, e por querer economizar R$ 45 você pode perder muito mais”, finalizou o taxista.


Como funciona a câmera para táxi


Um smartphone é colocado em um suporte, próximo ao pára-brisa do veículo. As imagens começam a ser gravadas quando o passageiro entra no táxi, e ficam armazenadas em uma central, em outro país, com as imagens à disposição da direção da Coopetasp, empresa que instala o sistema.


Mesmo que o veículo ou o aparelho smartphone sejam roubados, os criminosos serão identificados porque suas imagens já estarão registradas. O sistema inibe a ação do criminoso e protege o taxista, já que o resgate das imagens não é acessível pelo veículo.


Para baratear a mensalidade do sistema de segurança por câmeras, Salomão Pereira, a empresa de tecnologia Cerruns e a LG criaram uma solução: utilizar a linha do aparelho smartphone que o taxista já usa em seu dia-a-dia no táxi. Desta forma, será necessário adquirir apenas outro aparelho, sem linha, para uso da câmera, reduzindo o custo mensal para R$ 45.
Os interessados podem procurar a sede da Coopetasp:
Telefone 2081-1015 / E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Câmera

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